Portugal - Castelo de Almourol (Almourol Castle)
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Portugal's Almouro Castle sits in a strategically important spot on the Tagus River, just downstream from its confluence with the Zêzere. The castle was built in the 12th century by the Knights Templar, an important Christian military order. Almourol played a critical role during the Reconquista, the struggle between Moorish (Muslim) and Christian forces for control of the Iberian Peninsula. One of the most important castles in the Centro region, you can see Almourol from above in this drone video by SJetMan.
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O Castelo de Almourol localiza-se na freguesia de Praia do Ribatejo, concelho de Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém, região do Centro (Região das Beiras), em Portugal, embora a sua localização seja frequentemente atribuída a Tancos, visto ser a vila mais perto e onde se vislumbra melhor. Erguido num afloramento de granito a 18 metros acima do nível das águas, numa pequena ilha de 310 metros de comprimento por 75 metros de largura, no médio curso do rio Tejo, um pouco abaixo da sua confluência com o rio Zêzere, à época da Reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, actual Região de Turismo dos Templários. Constitui um dos exemplos mais representativos da arquitectura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo. Com a extinção da Ordem do Templo o castelo de Almourol passa a integrar o património da Ordem de Cristo (que foi a sucessora em Portugal da Ordem dos Templários). O castelo medieval Castelo de Almourol: portão de entrada vista do interior À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, quando esta região foi ocupada por forças portuguesas, Almourol foi conquistado em 1129 por D. Afonso Henriques (1112-1185). O soberano entregou-o aos cavaleiros da Ordem dos Templários, então encarregados do povoamento do território entre o rio Mondego e o Tejo, e da defesa da então capital de Portugal, Coimbra. Nesta fase, o castelo foi reedificado, tendo adquirido, em linhas gerais, as suas atuais feições, características da arquitectura templária: espaços de planta quadrangular, muralhas elevadas, reforçadas por torres adossadas, Tinham 9 torres e uma mais alta e na janela virada a nascente tem uma cruz dos templarios. Dominadas por uma torre de menagem. Uma placa epigráfica, colocada sobre o portão principal, dá conta que as suas obras foram concluídas em 1171, dois anos após a conclusão do Castelo de Tomar, edificado por determinação de Gualdim Pais, filho de Paio Ramires. As mesmas características arquitectônicas estão presentes também no Castelo de Idanha, no de Monsanto, no de Pombal, no de Tomar e no de Zêzere, seus contemporâneos. Sob os cuidados da Ordem, constituído em sede de uma Comenda, o castelo tornou-se um ponto nevrálgico da zona do Tejo, controlando o comércio de azeite, trigo, carne de porco, frutas e madeira entre as diferentes regiões do território e Lisboa. Acredita-se ainda que teria existido uma povoação associada ao castelo, em uma ou em ambas as margens do rio, uma vez que, em 1170, foi concedido foral aos seus moradores. Com o avanço da reconquista para o sul e a extinção da Ordem dos Templários em 1311 pelo papa Clemente V durante o reinado de D. Dinis (1279-1325), a estrutura passou para a Ordem de Cristo, vindo posteriormente a perder importância, tendo sofrido diversas alterações.